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Fim da obrigatoriedade das autoescolas pode aumentar riscos no trânsito

A proposta que permite tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem a obrigatoriedade de frequentar autoescolas tem gerado preocupação entre especialistas em segurança viária. Embora o objetivo seja reduzir custos e facilitar o acesso à habilitação, o impacto na formação dos novos motoristas pode ser grave.


Segundo especialistas, a ausência de aulas teóricas e práticas ministradas por instrutores capacitados pode comprometer a segurança no trânsito. Para eles, aprender a dirigir não é apenas dominar o carro, é compreender regras, respeitar a sinalização, agir com responsabilidade e saber reagir em situações de risco.


Dados do Observatório Nacional de Segurança Viária mostram que mais de 90% dos acidentes no Brasil envolvem falhas humanas — fator que pode ser agravado com a formação precária de novos condutores.


Além do risco de aumento nos acidentes, a medida também ameaça milhares de empregos no setor. Instrutores, atendentes e proprietários de autoescolas temem o fechamento de empresas e o impacto econômico que isso pode gerar.


Para os defensores da proposta, o cidadão deve ter liberdade para escolher como será sua preparação, podendo aprender com instrutores independentes e realizar o exame diretamente nos Detrans. No entanto, especialistas lembram que dirigir exige preparo técnico e psicológico, e que a formação prática supervisionada é essencial para garantir a segurança nas vias.


Sem um sistema estruturado de ensino e fiscalização, o trânsito pode se tornar ainda mais perigoso, e o preço dessa “economia” pode ser pago em vidas.



 
 
 

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