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Cresce número de multas por transportar crianças fora das normas de segurança

O transporte adequado de crianças nos veículos continua sendo um dos grandes desafios da segurança viária. Dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf) mostram que no Brasil, entre janeiro e agosto deste ano, 107.674 motoristas foram multados por transportar crianças de forma irregular, número que representa um aumento de 13,85% em relação ao mesmo período do ano passado, quando haviam sido registradas 94.584 autuações.


A infração ocorre quando condutores deixam de utilizar dispositivos obrigatórios, como bebê-conforto, cadeirinha ou assento de elevação, ou quando crianças menores de dez anos são transportadas no banco da frente, em desacordo com o que determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O que diz a lei O artigo 64 do CTB estabelece que crianças com idade inferior a dez anos que não tenham atingido 1,45 m (um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, utilizando sempre os dispositivos de retenção adequados para sua idade, peso e altura. Já a Resolução 819/2021 do Contran detalha os tipos de assentos obrigatórios:


Bebê-conforto: até 1 ano de idade (ou até 13 kg). Cadeirinha: de 1 a 4 anos (ou de 9 a 18 kg). Assento de elevação: de 4 a 7 anos e meio (ou até 1,45 m de altura). Cinto de segurança: crianças acima de 7 anos e meio e com mais de 1,45 m. O descumprimento dessa regra é uma infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH, além da retenção do veículo até a regularização. Especialistas alertam Para o especialista Celso Mariano, diretor do Portal do Trânsito, os números revelam não apenas a fiscalização mais presente, mas também uma preocupante negligência de parte dos condutores.


Bebê-conforto: até 1 ano de idade (ou até 13 kg). Cadeirinha: de 1 a 4 anos (ou de 9 a 18 kg). Assento de elevação: de 4 a 7 anos e meio (ou até 1,45 m de altura). Cinto de segurança: crianças acima de 7 anos e meio e com mais de 1,45 m. O descumprimento dessa regra é uma infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH, além da retenção do veículo até a regularização. Especialistas alertam Para o especialista Celso Mariano, diretor do Portal do Trânsito, os números revelam não apenas a fiscalização mais presente, mas também uma preocupante negligência de parte dos condutores.


“Transportar crianças sem o uso adequado do sistema de retenção é colocar a vida delas em risco. Estudos mostram que a cadeirinha reduz em até 70% a probabilidade de mortes em sinistros. Ainda assim, muitos motoristas insistem em não cumprir a lei”, afirma. Conforme Mariano, a questão não se trata apenas de evitar multas, mas de preservar vidas. “É fundamental que os adultos compreendam a responsabilidade de proteger as crianças no trânsito. Não é uma opção, é uma obrigação legal e moral.”


Educação ainda é o maior desafio Apesar de avanços na legislação, especialistas apontam que a consciência dos motoristas continua sendo um ponto crítico. Muitos pais e responsáveis alegam falta de praticidade, desconhecimento da lei ou até mesmo custos para justificar a ausência dos dispositivos. Entretanto, como lembra o especialista, o investimento é pequeno diante do impacto que um sinistro pode causar. Além das penalidades previstas, campanhas educativas vêm sendo intensificadas para alertar sobre os riscos do transporte inadequado. Em colisões a apenas 50 km/h, uma criança sem cadeirinha pode sofrer impactos equivalentes a dezenas de vezes o próprio peso.


Caminho para redução dos números Para reduzir esse índice crescente de infrações, especialistas defendem uma combinação de medidas: Campanhas de conscientização permanentes, direcionadas especialmente a pais de primeira viagem. Fiscalização ostensiva, garantindo o cumprimento da lei. Incentivos para aquisição dos dispositivos, como políticas públicas de apoio a famílias de baixa renda. Educação de trânsito desde a infância, para que se incorpore cedo a cultura de segurança. Mudança de comportamento é essencial O aumento de quase 14% nas autuações mostra que ainda há muito a se fazer para garantir que o transporte de crianças ocorra de maneira segura. Ou seja, o cumprimento da lei, aliado a uma mudança de comportamento por parte dos motoristas, é essencial para reduzir mortes e lesões graves no trânsito brasileiro.


Conforme Celso Mariano não se trata apenas de seguir o Código de Trânsito. “Estamos falando de proteger o bem mais precioso que temos: a vida de nossas crianças”, reforça.


Publicado primeiro em Portal do Trânsito, Mobilidade & Sustentabilidade » Cresce número de multas por transportar crianças fora das normas de segurança.

 
 
 

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